Foi nesse instante que percebi o quanto o Recife é guiado pela maré — pelo vai e vem das águas que desenham a cidade todos os dias. A ponte, os barcos, a vida que pulsa à beira do rio, tudo parece respirar junto. Maré é sobre esse equilíbrio entre movimento e pausa, sobre o ritmo natural que nos lembra de que a cidade também tem seu próprio coração.

