Aqui eu quis congelar um encontro raro: a simplicidade de um barco cruzando o rio enquanto a cidade, imponente, se revela ao fundo entre duas torres. É como se Recife abrisse uma janela para sua própria história — o presente enquadrando o passado. Nesse instante silencioso, percebi que a cidade também se observa, também se reconhece. E eu só fiz registrar esse reflexo que acontece uma vez e nunca mais do mesmo jeito.

