Essa fotografia nasceu numa manhã em que o mar parecia querer contar sua própria história.
As ondas batiam forte, o vento soprava diferente e Boa Viagem tinha aquele clima de força, de movimento, de vida acontecendo sem pedir licença. Fotografei exatamente nesse instante porque quis registrar esse encontro bruto entre cidade e natureza, o mar avançando, a luz abrindo caminho por entre as nuvens e Recife seguindo firme, linda, resiliente. Pra mim, essa imagem é sobre energia, sobre ímpeto, sobre aquilo que rompe… e transforma.

