Escolhi esse ponto exatamente por causa das sombras. Elas se alongavam pelo caminho como se desenhassem, no chão, tudo aquilo que a gente vive e nem percebe.
Gosto de registrar esses instantes porque mostram que, mesmo no preto e branco, a cidade continua cheia de movimento, memória e significado.
Essa cena me lembrou que cada passo deixa marca — e que toda trajetória é feita de luz, contraste e direção.

